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domingo, 13 de abril de 2014

Tempo, tempo, tempo...


Descobrir que Amanda era casada e tinha um filha foi um baque para mim. Fui até a casa onde ela havia me dito que morava e o tal cara confirmou. Achei melhor não procura-la mais e dei um fim naquele maldito portal do tempo. Não queria viajar ao futuro mais e preferia que tudo o que havia sido feito lá, ficasse lá.


As noites em minha vida eram tristes e vazias... Eu sentia falta de alguém, mas meu coração estava magoado demais para imaginar um novo amor.


Alguns anos se passaram... Meu amigo Lee me deu notícias de Meg. Segundo ele, ela estava em seu terceiro casamento e estava com uma filha por nascer. O cara era um francês e Meg já tinha uma penca de filhos. Eu havia me tornado tudo o que eu mais temia: um homem solitário e infeliz.


A minha vida se resumia a viagens, gnomos e jardinagem. Eu havia me tornado um workaholic e não me via parado. Precisava de movimento a todo instante.


E foi em uma das minhas pesquisas científicas que tive uma grande surpresa: um bebê planta, um filho. Sol chegou iluminando a minha vida e fazendo de mim um novo homem. Junto a ele veio uma vontade imensa: a de retornar a Riverview. Lucky Palms havia me trazido boas coisas, mas Riverview me esperava com novas oportunidades e um antigo amor pronto para renascer... Ou nem tanto.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Um Novo Amor


O Festival de Outono havia chegado a Lucky Palms! Eu estava tão ansioso que resolvi ir correndo até a cabana do medo! Eu achei que aquilo fosse algo assustador, mas não tanto quanto minha última viagem a Oasis Landing! Enfim, ao final sai normal. Não tive medo daquela porcaria \õ/


Eu estava envolvido em pesquisas científicas, poções, (será que estou virando macumbeiro?) e muitas outras coisas, entre elas uma semente nova que havia sido modificada com meu DNA. Se eu plantasse, será que nasceria um mini-AB? Porém eu precisava conhecer mais de jardinagem...


O inverno chegou. O frio tomou conta do deserto e... Espera! Nevando no deserto? Cof... Cof...
A tosse não foi de gripe ok? Foi ironia mesmo!

Enquanto eu me metia em pesquisas, o Lucky aprendeu um novo e fofo hobbie: perseguir o carteiro! Ele treinava todas as manhas atrás do pobre Percival... É claro que eu reclamava, afinal já não bastasse ter um Marley em casa, não quero um Marley Pit Bull!


Enquanto isso, eu tentava colocar o corpo em forma! Eu já estava em forma (de balão), mas é sempre bom dar uma malhada né? Não! Não vou tomar anabolizantes e ficar com o treco pequeno... E sim! O tamanho diminui com anabolizantes! O David me falou do dele... Tadinho! 


Uma coisa estranha que aconteceu foi que meu carro do futuro acabou ficando comigo. Era bacana ver as pessoas de Lucky Palms me encarando “Nossa! Ele é moderno!”, “Eike badalo!”, “Eike Rico!”. 

Em uma daquelas frias noites de inverno, resolvi ir ao Futuro. Precisava agitar minha vida. Lá eu teria um pouco mais de badalação! 
A visão da cidade era linda. Adorava ficar na varanda da minha “mansão” observando a vida das pessoas e as estrelas. Porém, aquilo me preocupou. Eu estava envelhecendo... E sozinho.


E foi em um  delicioso passei que conheci Amanda, uma ruiva linda, inteligente e extremamente encantadora.


Os dias foram passando... Conversa vai, conversa vem, eu e Amanda estávamos cada vez mais próximos. Enviava bilhetes para ela (sim, adoro ser à moda antiga u_u’), trocávamos mensagens... Enfim, estávamos nos tornando um casal.


No dia em que tomei coragem para chamá-la para sair, acabamos nos beijando. Ela era incrível e eu estava começando a ter um vestígio de felicidade na minha pacata vida...


- E então, amor, o que acha de irmos até minha casa para, sei lá, conversarmos, lermos, darmos um tapa na barat... Digo, assistir novela! Que acha?
- Hum... Pode ser, gatão! Contanto que não façamos nada disso!

Coloquei Amanda no carro e...
... chegando em casa, mandamos ver... LITERALMENTE! USHAUSHAU’


No dia seguinte, tomávamos café da manhã quando propus conhecer a família dela e Amanda recuou.
- AB, é o seguinte... Sabe aquela parada de corpos que se atraem, mas não podem ficar juntos? Então... Minha família jamais aceitaria nosso romance.  

E seguido de um adeus, ela foi embora. Porém, eu não desistiria... Eu iria atrás da mulher amada!